segunda-feira, 8 de junho de 2015

Star Wars - O que eu mudaria no Retorno de Jedi






Enquanto Império Contra-Ataca é perfeito e Uma Nova Esperança só tem um defeito (Chewie não ganhar medalha), O Retorno de Jedi é um filme mais irregular. Longe de ser ruim, já que tem momentos incríveis e fecha o arco principal (Luke e Vader) de forma magnífica, ele tem espaço para ser retrabalhado e melhorado. Assim, resolvi fazer aqui uma versão um pouco diferente, usando quase toda a estrutura do filme, mas alterando alguns pontos. Aí vai...

Um ano após os acontecimentos de o O Império Contra-Ataca, o Império constrói secretamente uma nova Estrela da Morte em órbita da lua florestal de Endor. O Imperador Palpatine esboça um plano para acabar com a Aliança Rebelde de uma vez por todas. Darth Vader, sob as ordens do Imperador, prepara-se para reencontrar e trazer o seu filho à sua presença, para este último poder assim consumar o seu objetivo de destruir a Aliança Rebelde e o último cavaleiro Jedi em um só golpe.
Em Tatooine, Jabba se diverte com sua banda musical alienígena quando o caçador de recompensas Boushh aparece para lhe vender um acorrentado Chewbacca. Após Chewie ser trancado em uma cela, Boushh vai até Han Solo, que ainda estava congelado em carbonite, e o liberta. O caçador de recompensas revela-se ser na verdade a Princesa Leia disfarçada. Jabba os surpreende e os captura. 
Luke está em Dagobah onde completa seu treinamento. Mestre Yoda, doente e à beira da morte, diz que a sua formação como aprendiz foi concluída, porém, para se tornar um Jedi Luke deve enfrentar Darth Vader. O mestre confirma que Vader é pai de seu aprendiz e que quando morrer o garoto será o último Jedi. Momentos antes de morrer Yoda diz que há mais um Skywalker e que Luke deve passar o que aprendeu.
O espírito de Obi-Wan Kenobi se revela a Luke e confirma que Vader uma vez foi Anakin Skywalker, um jovem Jedi que foi seduzido pelo Lado Negro da Força. Ele também revela que a Princesa Leia é sua irmã gêmea, e que ao nascer foram separados e escondidos para proteger-lhes tanto de Vader quanto do Imperador. Luke recebe holograma de Lando Calrissian dizendo que Leia e Chewie foram aprisionados por Jabba.    
Em Tatooine C-3PO e R2-D2 estão a caminho do palácio de Jabba the Hutt para entregar uma mensagem de Luke Skywalker a fim de negociar a vida de seus amigos. Dentro do palácio eles mostram a mensagem de Luke ao monstruoso Jabba que não aceita o acordo e fica com R2-D2 e C-3PO para si mesmo.
Na manhã seguinte Luke chega ao palácio e faz uma última oferta a Jabba por seus amigos. O alienígena recusa e joga Luke em um alçapão que o leva ao poço do Rancorr, uma enorme fera carnívora que é como um animal de estimação de Jabba. O Rancorr tenta comer Luke, que consegue matá-lo usando a Força para liberar um enorme portão sobre o monstro. Jabba fica furioso e ordena que Solo, Luke e Chewie sejam levados ao grande poço de Carkoon, no Mar das Dunas, onde vive a criatura Sarlacc
Pouco antes de ser jogado para a criatura Luke pega seu novo sabre de luz escondido em R2-D2 e liberta seus amigos. Lando Calrissian  chega na Millenium Falcon para dar cobertura. Luke usa a Força para desarmar e empurrar inimigos para o Sarlacc. Com a ajuda de R2, Leia se liberta de Jabba e o mata. Luke enfrenta Boba Fett. O caçador de recompensas, em vôo com seu jetpack, acerta um tiro na mão de Luke, o que o faz derrubar o sabre e revelar sua mão robótica. Em seguida o mandaloriano usa uma corda para prender o Skywalker, que utiliza a Força para amassar e destruir o jetpack do vilão, que cai diretamente no poço de Sarlacc. O grupo todo foge na Falcon.

- Neste primeiro ato a maior mudança foi ter iniciado o filme com o grupo separado, Luke em Dagoba, concluindo seu treinamento, enquanto os demais tentam libertar Han em Tatooine. Desta forma, mudei duas coisas que me incomodam de uma vez: 1. o pouco tempo que Luke passa treinando com Yoda (agora daria a entender que ele teria passado todo o último ano em Dagoba) e 2. aquela loucura de plano de resgate que, pensando bem, não faz sentido nenhum (agora seriam dois planos diferentes, o primeiro de Leia, que fracassa, e o de Luke).
- Além disso, já que o intuito deste início é mostrar que Luke já está muito poderoso, ele deveria usar a Força para derrotar o Rancorr 
- ao invés de jogar uma pedra no interruptor.
- Boba Fett dá mais trabalho para os heróis e seu fim deveria acontecer com uma luta mais sofisticada com Luke, que novamente mostra seus poderes jedi.

Após o resgate de Han Solo a Aliança Rebelde faz um plano para destruir a nova Estrela da Morte, ainda parcialmente construída e protegida apenas por um escudo defletor emitido da base imperial na lua florestal de Endor. Uma pequena equipe de assalto formada por Luke, Leia, Lando e alguns soldados de elite passa o bloqueio planetário em um cargueiro imperial roubado usando códigos fornecidos pela rede de espionagem Bothan. A equipe pretende desativar a estação emissora do escudo defletor para que a frota rebelde possa destruir a Estrela da Morte. Han Solo finalmente entende a importância da rebelião e se oferece para liderar o ataque a Estação Espacial.
Em Endor o grupo se depara com alguns stormtroopers e após um enfrentamento e perseguição com Speederbikes Luke e Leia se separam dos demais. Enquanto isso, Lando e os demais soldados são capturados de surpresa pelos guerreiros Gamoreanos, uma raça de seres semelhantes a porcos, com um estilo de vida ainda primitivo e organização social tribal. 
Luke e Leia se encontram e ele diz a ela sobre Vader ser seu pai e eles serem irmãos. O Jedi diz sentir que vai prejudicar a missão se continuar ali e que pretende confrontar Vader para traze-lo para o lado do bem. Luke se entrega a Vader que o leva ao Imperador. Leia encontra um gamoreano, o pequeno Wickett, com quem faz amizade. Wickett a ajuda voltar para seu acampamento. 
No acampamento encontram apenas C-3PO, que conta o que houve. O droid consegue se comunicar com Wickett, que conta que seu povo tem sido escravizado pelo Império que os controla por ter prendido os seus anciões. Wickett leva Leia pelos subterrâneos onde se escondia dos Stormtroopers. A princesa percebe que aqueles túneis ficam exatamente embaixo da torre dos soldados do império e coloca cargas explosivas ali. A detonação acaba com a estrutura e os Gamoreanos e rebeldes se vêem livres. Os nativos saúdam Leia como sua grande libertadora e prometem devolver as armas dos rebeldes e leva-los até o gerador de escudo do Império.

- Acho que a maior reclamação sobre O Retorno de Jedi é sobre os Ewoks. Assim pensei em trocar os ursinhos fofinhos pelos mais nojentos e agressivos Gamoreanos. Estes usariam lanças, machados e arcos, além de feras como os Blurgg (vistos em Caravana da Coragem 2).  Também mudei um pouco a motivação para que os nativos passassem a ajudar os rebeldes.

A frota rebelde chega à Endor, mas Han Solo percebe que os escudos da Estrela da Morte ainda funcionam. Encurralada pela estação espacial e as demais naves do Império, os rebeldes começam uma grande batalha espacial, enquanto Luke, na sala do trono com o Imperador e Vader, assiste a tudo.
Na lua de Endor, os rebeldes liderados por Leia conseguem entrar na base do Império, mas são surpreendidos por inúmeros stormtroopers. Enquanto isso, a Estrela da Morte revela-se estar totalmente operacional, disparando nas naves rebeldes. Confrontando a assustadora presença do próprio Imperador, o qual revela ter sido tudo planejado, Luke Skywalker é constantemente tentado a usar a sua raiva para o atacar, completando assim a sua jornada para o Lado Sombrio da Força. Luke então tenta matar o Imperador, sendo impedido por Vader. Pai e filho passam a duelar. 
A frota rebelde decide se afastar da Estrela da Morte, atacando diretamente as naves imperiais. Han Solo manobra a Millenium Falcon por dentro do Super Star Destroyer e dispara em seu reator, destruindo a nave. Em solo, os Gamoreanos se juntam a luta. Eles usam armadilhas e feras para atacar os stormtroopers.
Gamoreanos e Blurgg

Luke tenta não lutar com Vader, mas este não desiste. Pretende levar o filho para o lado negro ou mata-lo. O sith descobre a existência da irmã gêmea de Luke, o que enfurece o jedi. Luke derrota Vader, arrancando sua mão direita. O Imperador diz para o jovem matar seu pai e tomar seu lugar ao seu lado. Luke se nega, jogando seu sabre de luz no chão. O Imperador furioso passa a atacar o Skywalker com raios disparados de suas mãos. Vader toma o lado do filho e empurra seu mestre para a morte.
Em solo, as forças imperiais são derrotadas. Dentro do gerador de escudo um Stormtrooper joga o detonador num poço, mas Leia usa a Força para pega-lo e explode o gerador de escudos. Vader convoca a frota imperial para perto da Estrela da Morte "a fim de defende-la" e sobrecarrega a arma da estação espacial, condenando a mesma a auto-destruição.
Vader pede a Luke para ajudar a remover a sua máscara, para que pudesse vê-lo com seus próprios olhos. Com seu último suspiro, diz a seu filho que ainda havia bondade nele depois de tudo que aconteceu. Com aquelas últimas palavras, Anakin Skywalker morre e assim se cumpre a profecia: Ele era o escolhido para dar equilíbrio a Força, ao se converter ao Lado Luminoso da Força justamente antes de morrer.
Luke escapa da Estrela da Morte em uma nave com o corpo de seu pai, enquanto a estação explode, acabando com boa parte da frota imperial no processo. Em Endor, Leia revela a Han que Luke é seu irmão, e eles se beijam. Luke retorna para Endor e crema o corpo de seu pai em uma pira funerária. Enquanto em Endor e em toda a galáxia se comemora a vitória dos Rebeldes sobre o Império, Luke sorri quando vê os espíritos de Obi-Wan, Yoda, e o redimido Anakin os vigiando.

- A última grande mudança foi colocar Luke e Vader como grandes protagonistas da vitória da Rebelião. Sempre achei que neste filme Luke não tem grande importância para os heróis. Afinal, tendo redimido Vader ou não, a Estrela da Morte teria sido destruída com ele e o Imperador dentro. E o que dizer da enorme frota imperial? Ficaram só olhando? Assim, fiz com que a redenção de Vader acabasse por impactar diretamente na batalha e ele terminasse como herói.
- Troquei de posições Lando por Han Solo (e Chewie) porque a falta de um dos personagens principais na batalha espacial tira um pouco da tensão dela. Além disso, o papel do contrabandista é muito pequeno neste filme. Com essa troca teríamos cada um do trio principal em uma das frentes de batalha.
- Coloquei Leia usando a Força para ela também ter alguma evolução neste filme.
- Ah sim, e já que agora é Vader quem acaba com a Estrela da Morte, aproveitei para colocar aquela incrível cena da Falcon destruindo o reator como a responsável pela queda do Super StarDestroyer. Bem melhor do que ter sido por causa de um simples A-Wing se chocando contra sua ponte, não é?



...


quarta-feira, 6 de maio de 2015

Star Wars - Episódios I, II e III - O Ataque dos Filmes Ruins.

Há muito tempo atrás, numa galáxia distante…

Em meados dos anos oitenta conheci Star Wars ou, como dito na época, Guerra nas Estrelas. Não lembro exatamente em que canal passava (acho que no SBT) e nem quando foi a primeira vez que assisti algum dos filmes, mas lá por 87 ou 88, meu pai alugou um videocassete (sim, alugou) e logo fomos fazer uma carteirinha e pegar alguns filmes em uma locadora da cidade. Em nenhum momento tive dúvidas, quis alugar Star Wars.
Lembre-se, além de eu ser criança, naquela época não existia internet. Ninguém tinha muitas informações sobre filmes. Bem, o caso foi que de alguma maneira eu sabia que eram 3 os filmes da Saga, mas quando procurei na locadora encontrei uma fita com o nome Star Wars IV Uma Nova Esperança. Fui correndo perguntar para o balconista e foi naquele momento em que descobri que a história começava da metade e que algum dia existiriam os filmes que contariam como o império se estabelecia.

Que ansiedade! Daquele momento em diante sonhei com o dia em que veria como e porque o grande cavaleiro jedi Anakin Skywalker se transformou em Darth Vader, o maior vilão de todos os tempos, e como a misteriosa figura do Imperador tomara o poder da galáxia.
Em 1999 veio o primeiro abalo na força. Episódio I – A Ameaça Fantasma era uma bomba. Anakin nos era apresentado como um pirralho cheio de midclorians (o que???). O filme já trazia todos os elementos que marcariam a “nova trilogia”: péssimas atuações, atores sem o menor carisma (como ambos os que viveram Anakin), excesso de CGI, tanto em cenários quanto em personagens (e sejamos honestos, nem hoje o CGI é tão real, imagina no século passado), piadinhas horríveis (principalmente envolvendo droids ou alienígenas – tem até piada de peido neste filme!), diálogos constrangedores e enredo massante, desinteressante e confuso. Sério, alguém entendeu, ou se importou, com o tal do bloqueio que a Federação do Comércio impõe a Naboo? E com a corrida de pod? E com as cenas no senado?
Para não falar que tudo é uma catástrofe, eu digo duas palavras: Darth Maul. O vilão da vez transborda carisma e perigo com seu sabre dublo e seus espinhos na cabeça. Alguém que parecia estar a altura até de fazer frente a Vader, alguém que… morre no fim do filme…
E à partir daí a trilogia usa deste recurso de ter um vilão por filme. Dooku no II (ok e no comecinho do III) e General Grievous no III. Péssima decisão, isso apenas tirava a força (sem trocadilho) dos mesmos. Quando chegamos no Ep III, por exemplo, não conseguia achar que o recém apresentado Grievous era grande coisa. Não parecia ser um grande desafio. Afinal, é preciso grandes vilões para que os heróis sejam grandes. O que seria do Batman do The Dark Knight sem o incrível Coringa interpretado pelo Heath Ledger?
Bem, em 2002 saiu ao Episódio II – O Ataque dos Clones. Alguém consegue não ficar constrangido em TODAS as cenas envolvendo Anakin e Padmé? É o romance mais mal desenvolvido que já vi. O padawan tinha a visto quando criança e era apaixonado por ela desde então e ela… qual o motivo dela querer ficar com ele no final? Ele se impõe sobre ela em todo o filme. Neste filme Anakin não é diferente desses caras que vão em rodeio e agarram mulheres à força. É sem dúvida um dos piores romances que já vi nos cinemas. Forçado, sem química, sem propósito. Que saudade de Han e Leia!
Alias, não são apenas nas cenas com Padmé que o personagem de Anakin é mal desenvolvido, a relação dele com Obi Wan é sempre muito tensa, desde o começo. O padawan já tem dez anos de treino jedi e parece apenas um garoto mimado.
O filme fecha com um bando de jedis burros, que ao invés de cercar seus oponentes preferem ir para o meio de uma arena, onde são alvos fáceis. E aí a cavalaria chega. Os clones encomendados por Zyfo Vias, que nunca ninguém se pergunta como pagou ou porque encomendou os clones. Tudo termina numa cena cheia de ação, luzes, barulho e nenhuma emoção.
A Vingança dos Sith é o melhorzinho dos três. Gosto principalmente das cenas de Palpatine e das lutas finais. Entretanto, todos os problemas dos anteriores aparecem novamente aqui. Se nos filmes anteriores Lucas fez tanta asneira não seria aqui que ele consertaria tudo, certo? Mas o que mais me incomoda, no fim, é que Darth Vader não é nada. Oras, ele salvou a vida de Darth Sidious, ok, mas e depois? Ele matou crianças jedis e o pessoal das federações de comércio e afins. Poxa, qualquer pelotão de stormtroopers faria o mesmo. O primeiro desafio dele foi Obi Wan e ele perdeu. Ou seja, passamos três filmes para descobrir que o grande vilão da ficção científica nada mais é do que um leão de chácara. E não um dos melhores.
Além disso, se buscarmos referências sobre este passado nos filmes antigos, veremos que essa nova trilogia não faz sentido nenhum.
Acho muito triste o desperdício de potencial. Pense em tudo que George Lucas podia ter nos apresentado nestes filme. Poderíamos ter visto tanta coisa… Mercenários em ação, aprendido mais sobre os sith e os jedi, ver a Rebelião se formando… Isso é o que mais me chateia, Lucas tinha o sabre de luz e o queijo na mão. E jogou tudo para o alto, preferindo se focar apenas em efeitos especiais, que passado tão pouco tempo hoje nos parecem simplórios e artificiais. Até mais do que os dos filmes mais antigos!
A primeira trilogia tinha seus defeitos, claro. Mas tinha coração. Possuia personagens pelos quais nos importávamos, situações criativas, humor na medida certa, cenas memoráveis. Os episódio de I a III tem Jar Jar Binks.

Assim como a Disney descartou todo o universo expandido e os chamou de Star Wars Legends, no meu cânone pessoal a “nova trilogia” simplesmente não existe. Espero que a força seja forte em J. J. Abrahams e ele traga no novo filme o Star Wars que estou esperando desde os que vi no videocassete alugado do meu pai.

terça-feira, 17 de março de 2015

Jack White - A discografia

Está chegando o Lollapalooza 2015 e estou bastante ansioso para ver Robert Plant e Jack White. Tenho ouvido ambos alucinadamente como se não houvesse amanhã. 
Num momento de ócio parei pra pensar "qual será meu álbum preferido do Jack White, dentre tudo que ele já fez?"
Desta vez utilizei um metódo "científico" para fazer essa classificação. Atribuindo notas individuais para cada faixa (de 1 à 5), peguei as médias para cada álbum e os organizei da menor para maior. Vamos lá:

12) The White Stripes (The White Stripes) - 1999

O primeiro registro que o Jack White fez já trazia todos os elementos que se tornariam sua marca registrada, só faltava lapidar um pouco. Ainda assim, aqui já encontramos alguns momentos incríveis, como em Stop Breaking Down e Cannon.
Nota: 3,06







11) White Blood Cells (The White Stripes) - 2001

O preferido de muita gente. 
De fato, muitas músicas interessantes e clássicas do TWS estão neste cd, mas tem uma boa quantidade de músicas "tapa buraco" lá pelo meio do álbum.
Nota:3,44







10) Get Behind Me Satan (The White Stripes) - 2005

Tendo explodido dois anos antes com o Elephant, todo mundo esperava um álbum parecido, cheio de guitarras e distorções. Só que o TWS surpreendeu todo mundo e soltou este cd, mais guiado por pianos e violões, antecipando o que o Jack White faria (melhor) em sua carreira solo.
Nota: 3,62






9) Icky Thump (The White Stripes) - 2007

A despedida do TWS trouxe de volta todos os elementos deixados pra trás no álbum anterior, sendo um trabalho voltado para as guitarras.
Uma partida com bastante classe e dignidade.
Nota:3,92








8) Consolers of the Lonely (The Raconteurs) - 2008

Mais pesado que o primeiro álbum da banda, Consolers of the Lonely tem um quê de hard rock setentista. Algumas das melhores faixas da carreira do Jack White estão neste trabalho, entretanto ele oscila bastante.
Nota: 3,93






7) Elephant (The White Stripes) - 2003

O cd mais famoso do TWS é muito mais do que apenas  Seven Nation Army. Acho o De Stijl mais sólido, mas é no Elephant onde há a maior concentração de grandes músicas da dupla.
Nota: 4,00









6) Horehound (The Dead Weather) - 2009

Horehound começa devagar, com três músicas arrastadas e não muito interessantes. Dali para frente o álbum cresce exponencialmente em peso e qualidade.
Nota: 4,02

5) Blunderbuss (Jack White) - 2012

Em seu primeiro trabalho como artista solo, Jack White não se manteve preso a nenhum estilo em particular e atirou pra todo lado, conseguindo acertar em tudo.
Nota: 4,08




4) De Stijl (The White Stripes) - 2000

O cd mais consistente do TWS. Nenhuma faixa dispensável ou mais fraca.
Nota: 4,09








3) Lazaretto (Jack White) - 2014

Um dos meus cds preferidos de 2014. Já falei bastante dele aqui.
Nota: 4,18









2) Sea of Cowards (The Dead Weather) - 2011

Ao contrário do primeiro trabalho da banda, Sea of Cowards já começa em alto nível e assim se mantém por todas as suas onze faixas.
Um dos trabalhos mais modernos e pesados feitos pelo Jack White.
Nota: 4,27






1) Broken Boy Soldiers (The Raconteurs) - 2006

O álbum mais classic rock da discografia do Jack White até o momento. Nota-se uma gama enorme de influências de grandes bandas dos anos 60 e 70, mas sem dúvida a que primeiro me vêm a cabeça são os Beatles.
Não há um único momento de pouca inspiração neste trabalho. Seu único defeito é ser tão curto (apenas 34 minutos).


Nota: 4,30

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Melhores álbuns de 2014

Nunca foi tão fácil compilar minha listinha de "melhores do ano". Em anos anteriores eu sempre dava uma certa enchida de linguiça nas últimas posições. Não que eu não gostasse daqueles álbuns, mas em geral sempre acabo gostando de verdade mesmo de uns 5 ou 6, ficando uns dez lançamentos empatados por volta da 5ª e a 15ª posição.  
Neste ano não, aqui estão dez lançamentos que adorei acima de qualquer outro durante o 2014. Vamos lá:

10. Death from Above 1979 - The Physical World


Quando uma banda fica tanto tempo sem lançar material novo (no caso destes canadenses foram exatos 10 anos) os medos são dois, e opostos: mudar muito ou fazer demasiadamente igual ao que já foi feito. Por sorte o DFA1979 conseguiu ficar num meio termo, soando como se The Physical World tivesse saído na cola de You're a woman, I'm a machine. O som está um pouco mais lento e polido do que o cd de estreia, mas nunca deixa a peteca cair. Punk-dance-pop-indie-metal (sim, dá pra escutar todas essas influências) de primeira. 


9. Band of Skulls - Himalayan



Quando descobri a Band of Skulls eles ainda estavam no primeiro álbum, o incrível Baby Darling Doll Face Honey. O rock basicão que os caveiras tocavam era simples, bem-feito e totalmente empolgante. Até hoje escuto muito, do começo ao fim.
Aí veio o segundo, Sweet Sour, uma verdadeira brochada. Apesar de duas ou três músicas mais interessantes, a banda passou longe da qualidade da estreia. Comecei a achar que o debut tinha sido mais sorte do que talento da banda.
Parece que estava errado, este Himalayan é divertidíssimo.


8. Wolfmother - New Crown



Sempre gostei do Wolfmother. Seu vocalista Andrew Stockdale é uma espécie de mistura de Page e Plant em uma só pessoa (guardadas as devidas proporções, claro) e só por isso já se deve respeito à banda. Entretanto, em seus dois álbuns anteriores eu sempre achava que faltava alguma coisa. Sabe quando a banda é bem legal mais falta um "quê"? Então, não sei exatamente o que era, mas o "quê" não falta mais. New Crown é o melhor cd dos caras até agora. Espero que ainda cresçam bastante, precisamos de bandas assim no mundo.

7. Behemoth - The Satanist


Fazia tempo que eu não ficava tão fascinado por um novo cd de som pesado assim. Me parecia que tudo de bom que podia ser feito com música extrema já havia sido feito. Aliás, black metal era um tipo de som que há tempos passava longe dos meus fones. The Satanist é tão intenso que me fez interessado no estilo novamente. É impressionante como Nergal e sua horda conseguem soar melódicos e brutais ao mesmo tempo.

6. Alt-J - This is All Yours


O nome da banda é tosco, os caras tem jeitão de nerd criado com a vó, os hipsters adoram... Nem sei como acabei ouvindo, mas o fato é que a música inclassificável da banda é incrível. Cheio de camadas e sensações, o cd é uma viagem do começo ao fim. Som maluco e bonito.


5. Mastodon - Once More 'Round the Sun


 A banda de metal do século XXI. Até agora seis álbuns de estúdio e todos excelentes. Once More 'Round the Sun continua na pegada mais "pop" do cd anterior, The Hunter, embora, na minha opinião, este seja um pouquinho inferior. Ainda assim, o "pouco inferior" do Mastodon é muito superior do que quase todas as bandas de metal estão fazendo por aí.

4. Morrissey - World Peace is None of Your Business


Big mouth strikes again! Além de ser um álbum ótimo do ponto de vista da sonoridade; modernizando e incrementando o som do The Smiths com uma gama maior de influências, como o flamenco; este é o cd da lista com as melhores letras, de longe.
Gosto muito de todas as músicas, mas acho que Kiss me a lot tem tudo para ser um novo clássico do Moz.


3. Rival Sons - Great Western Valkyrie



A descoberta do ano! Fazia tempo que ouvia falar dos caras interwebs afora, mas nunca tinha dado bola. Por algum motivo eu achava que eles eram prog metal e por isso passava longe. 
Ouvi este Great Western Valkyrie e de cara percebi que estava diante da minha "nova banda preferida". Que coisa sensacional! Os caras bebem forte da fonte do rock clássico, principalmente The Doors e Led Zeppelin, mas criando músicas com identidade própria. Soa vintage e novo ao mesmo tempo. E esse tal de Jay Buchanan é fácil o melhor vocalista de rock da atualidade. Pqp o que esse cara canta!

2. Jack White - Lazaretto



 Se tem que merece respeito no mundo do rock hoje em dia, essa pessoa é o Jack White. O cara entende muito de música, produz, revela bandas novas, traz do limbo artistas esquecidos/pouco conhecidos e o melhor de tudo, é excelente músico e compositor acima da média. 
Em Lazaretto ele continua expandindo cada vez mais seus limites e agora engloba também um pouco de country em suas músicas, além do rock, do soul e do blues já característicos. O resultado, como sempre, é um conjunto de canções criativas e com feeling, utilizando inúmeras referências e conseguindo mistura-las de forma orgânica e fluida. Em uma das melhores, Would you fight for my love, ele consegue colocar junto rock, pop, blues e algo que parece saido de uma trilha de spaghetti western.
Jack White é hoje essencial no cena musical, conseguindo levar seu rock autêntico à um público abrangente que vai desde o pessoal mais underground até o "roqueiro universitário", que só ouve o que toca em FMs. 

1. Robert Plant - lullaby and... The Ceaseless Roar


 Enquanto outros artistas ficam vivendo de passado, o deus dourado não para de evoluir. Já discorri apaixonadamente sobre seus quatro álbuns anteriores e lullabies.. and The Ceaseless Roar não fica nem um pouco atrás. Eu só não solto um "melhor álbum da carreira solo de Plant" porque  fico com medo de estar cometendo uma injustiça colocando apenas um de seus últimos cds em destaque. 
Não procure aqui por um Led Zeppelin cover. A pegada da vez é uma mistureba de folk, música africana, blues, trip hop e uma infinidade de referências. Coisa de gênio.


Bônus: Melhores álbuns de outros anos que só descobri em 2014


Rival Sons - Head Down (2012): Como eu disse acima, só agora fui ouvir o Rival Sons. E seu melhor álbum é este Head Down. Não tem nenhuma faixa menos do que fenomenal neste trabalho. Coisa de gente grande, de quem com o tempo vai ser considerado um novo clássico.

Jack White - Blunderbuss (2012): 


E 2012 não quer acabar! Quando fiz a lista daquele ano já sabia estar defronte à uma safra diferenciada. E desde então descobri vários outros lançamentos incríveis que naquele momento não ouvi. Blunderbuss tem uma história um pouco diferente desta. Ouvi assim que saiu, mas na época estava tão maravilhado com tanta coisa boa que estava saindo que acabei não dando a atenção devida ao trabalho. Devo ter ouvido só umas duas vezes na época. Mas agora, influenciado pelo Lazaretto, resolvi dar uma nova chance ao álbum. Ainda bem! É tão bom, ou, quem sabe, até pouco melhor do que Lazaretto. Vida longa ao rei White!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Ode ao melhor álbum de rock da história: Led Zeppelin IV


Ok, racionalmente a gente sabe que não existe A mulher mais bonita do mundo, O melhor jogador de futebol de todos os tempos, O melhor sorvete de milho verde de todos os tempos. Tudo é muito relativo e pessoal e essas escolhas acabam sendo mais simbólicas do que qualquer outra coisa.
Pensando nisso, esses dias resolvi decidir qual o melhor disco de rock EVER.
Novamente: é claro que isso não existe. Por aí você encontra toneladas de álbuns incríveis. Mas encuquei, qual seria pra mim aquele que deveria ser eternizado como grande obra prima do gênero?
Primeiro pensei sobre a banda que o teria gravado. Poderia ter sido os Beatles... claro! Seria uma excelente escolha. Mas na minha opinião eles estavam mais para pop rock. Quem então? Stones? Queen? Hendrix? Guns? Creedence? Doors? Ou talvez algo um pouco mais obscuro como Blue Cheer ou The Kinks? 
Qualquer um desses fez grandes músicas e álbuns mas, na minha opinião, ninguém na história foi mais rock'n'roll do que o Led Zeppelin. O Led é a própria definição de uma banda de rock. O baterista animalesco, o baixista caladão e enigmático, o guitarrista virtuoso e o vocalista histérico e hipnótico.
Em seguida escolhi o álbum. O Led tem pelo menos uns 5 ou 6 álbuns que poderiam ser O melhor, mas acho que o inevitável foi selecionar o IV. Ele tem pelo menos 3 super clássicos da história da música e não há nenhum segundo de faixa nenhuma que seja menos do que genial. 

O disco/LP/Fita K7/MP3/whatever começa com Black Dog. Black Dog, cara! Síntese perfeita de um riff e andamento blues com uma pegada mais selvagem do rock pesado. Eu entendo essa faixa como um Led Zeppelin goes Black Sabbath. É assim que soa quando Page e Plant fazem uma música nos moldes de Ozzy e Iommi. Black Dog é a Iron Man do Led.

"Rock'n'roll" não poderia ter um nome melhor. A faixa é praticamente um tratado sobre o estilo. Está tudo lá, a cozinha pesada, os riffs pegajosos, a melodia... Se um dia chegar alguém de Marte e te pedir pra resumir o que é rock'n'roll em menos de 4 minutos é só mostrar essa música pro sujeito.

O Led enjoou de fazer baladas lindas, mas na minha opinião The Batle for Evermore foi a melhor. Eu fico meio em transe ouvindo essa faixa. A harmonia entre os vocais do Robert Plant e da cantora Sandy Denny com o bandolin é uma coisa incrível.

Ok, você já enjoou de ouvir "Stairway to Heaven". Todos nós enjoamos. Porém, coloque seu fone de ouvido, respire fundo, feche os olhos e a escute mais uma vez, com bastante atenção. Taí uma música que poderia ser o Hino do planeta Terra. Ou ela, ou Bohemian Rapsody. Uma das duas (quem sabe as duas?). Até hoje me arrepio quando entra a bateria na música. Uma beleza brutal.

Vamos para o lado B. Misty Montain Hop e Four Sticks são provavelmente as faixas menos conhecidas do trabalho. Entretanto, isso nem de longe quer dizer que sejam fracas. Se estivessem em qualquer outro cd seriam super clássicos. Qualquer banda que conseguisse gravar músicas deste calibre hoje em dia já seria alçada à condição de genial na mesma hora. É neste momento, em que você percebe que o "momento obscuro" de um disco são músicas absolutamente perfeitas, em que chega a consciência de que IV não é só mais um disco de rock.

Depois de ouvir duas baladas incríveis no mesmo LP, o ouvinte poderia achar que a banda não se arriscaria a fazer mais uma. Mas aí começa Going to California e você percebe que a criatividade estava longe de acabar. Delicada e maravilhosa, é outra faixa que te faz ir longe, mesmo estando parado. Eu, sempre que a escuto, me imagino dirigindo à beira mar num dia ensolarado. 

When the Levee Breaks é o fechamento épico perfeito para o disco. Isso é que é bateria pesada, mermão! Aliás, isso é que é música pesada! Só imagino como seria ouvi-la ao vivo, com Bonham cacetando sua bateria ali na sua frente. Devia ser um massacre. É possível ouvir essa música sem balançar a cabeça ao seu ritmo? Taí um caso pros Myth Busters.


Bom, é isso. Na minha opinião esse foi o supra sumo do rock. E na sua? Deixe aí nos coments.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ghost - HSBC Brasil (05/09/2014)

Se você me conhece, ou já leu meus textos por aqui, sabe que sou fascinado pelo Ghost. Acho que poucos grupos hoje (se é que algum) são tão divertidos quanto os suecos. Enquanto o metal foi ficando cada vez mais técnico, sério e pesado, os caras voltaram as raízes, na contra-mão de praticamente todas as bandas do estilo, tocando músicas bem mais simples, diretas e melódicas, com letras tão escrachadamente satânicas que fica muito difícil serem levadas à sério (o que é ótimo).

Para mim, a banda está para a música como os antigos filmes de terror da produtora Hammer estão para o cinema. Aquela aura de castelo empoeirado, de cenários de papelão, de atuações canastríssimas... e de diversão pura. O Papa Emeritus II é o Vincent Price do heavy metal.
Sua discografia até o momento, dois álbuns e um EP de covers, são incríveis. Na minha opinião o Ghost, até agora, está invicto, sem lançar uma música chata que seja.
Pois bem, mas banda boa de verdade é aquela que convence ao vivo. Já me decepcionei tanto com algumas bandas ao ver seus shows que até parei de gostar de seus cds (System of a Down, Marilyn Manson, Pixies...). Por sorte, com o Ghost aconteceu justamente o contrário.
O HSBC Brasil estava com bom público, cheio mas não lotado. Entretanto, quem estava lá cantou e pulou com todas as forças. A entrega da banda e do público foram totais. Um momento particularmente interessante foi quando a banda saiu do palco antes do bis. Todo o público começou a cantar o refrão da Ghuleh/Zombie Queen. Eu nunca tinha visto nada parecido!
Os músicos, mesmo estando completamente encapuzados, tem uma presença de palco incrível, especialmente o guitarrista solo. O Papa é uma figura incrível. Domina as ações com sua figura tétrica misturado com palavras suaves e um jeito até... doce.
Em tempos onde o conservadorismo e a teocracia falam cada vez mais forte, foi lindo estar junto de mais de 3000 pessoas gritando a plenos pulmões "LUCIFEEEEER!"

Setlist:

  1. Infestissumam 
  2. Per Aspera ad Inferi 
  3. Ritual 
  4. Prime Mover 
  5. Secular Haze 
  6. Satan Prayer 
  7. Con Clavi Con Dio 
  8. Elizabeth 
  9. Body and Blood 
  10. Death Knell 
  11. Here Comes the Sun 
    (The Beatles cover)
  12. Stand by Him 
  13. Genesis 
  14. Year Zero 
  15. If You Have Ghosts 
    (Roky Erickson cover)
  16. Encore:
  17. Ghuleh/Zombie Queen 
  18. Monstrance Clock 

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Listas antigas

Todo mundo sabe que adoro listas dos "melhores do ano" e que lá por dezembro sempre costumo soltar a minha. Por curiosidade, garimpei nos meus emails e encontrei todas que fiz até hj. A loucura começou em 2003. Trago aqui todas que fiz até o momento.


2003
1 - Nevermore - Enemies of Reality 
2 - Type O Negative - Life is Killing Me

Entre 1998 e 2003 o Nevermore era minha banda preferida, por isso nada mais natural que seu lançamento fosse o que mais me chamasse a atenção na época. Hoje acho que o Enemies of Reality foi o primeiro cd da derrocada da banda. Ainda que possuísse boas músicas, já mostrava que o auge criativo dos caras havia passado. Depois disso nunca mais lançaram um cd legal e, pra falar a verdade, faz muito tempo que não escuto nada deles. Não tenho mais paciência para esse tipo de som.

2004 
Na época eu disse que não houve nenhum grande destaque e que esses empataram:
Fear Factory - Archetype
In Flames - Soundtrack for your Scape
Rammstein - Reise, Reise
Cradle of Filth - Nymphetamine
Korzus - Ties of Blood
The Haunted - rEVOLVEr
Megadeth - The System has Failed

Desses todos o único que ainda gosto/ouço é o Reise, Reise. Os demais albuns faz anos que não chegam nem perto dos meus fones de ouvido. Megadeth, às vezes, me dá saudade, mas escuto só entre o Countdown to Extinction e o Cryptic Writings.
Se eu fizesse uma lista de melhores de 2004 hoje, não tenho dúvidas de que cravaria o You're a woman, I'm a Machine do Death from Above 1979 em primeiro. Discaço!

2005
1 - System of a Down - Mezmerise
2 - System of a Down - Hypnotise

3 - Rammstein - Rosenrot

Ainda que eu tenha odiado tanto o show do SOAD que veria em 2011 a ponto de nunca mais ouvir os caras, não posso deixar de reconhecer a fenomenal carreira desta banda, de longe a melhor do chamado "new metal" (mesmo que eu ache que ela pouco tenha a ver com suas contemporâneas para merecer tal rótulo). 
Entretanto, os álbuns de 2005 que mais ouço até hoje são o Lullabies to Paralyse do QotSA e o Mighty Rearrenger, da carreira solo do Robert Plant.

2006
Não votei em nenhum. Disse que foi um ano fraco.
Mas houve pelo menos um grande cd naquele ano, o Blood Mountain do Mastodon, que só fui ouvir em 2009, quando conheci o grupo.

2007
1 - Arctic Monkeys - Favorite Worst Nightmare 
2 - Queens of the Stone Age - Era Vulgaris 

3 - She Wants Revenge - This is Forever 

Aqui já dá pra ver que comecei a abandonar minha ideologia "metal will never die", abrindo espaço nos meus gostos para outros tipos de música. Neste ano, em específico, eu estava numa onda indie rock.
Gosto muito dos 3 álbuns até hoje.

2008
1 - AC/DC - Black Ice
2 - Metallica - Death Magnetic
3 - Ladytron - Velocifero

O Death Magnetic foi fogo de palha. O cd não resistiu nada à prova do tempo. Hoje em dia mal lembro o nome das músicas. Os demais não saíram das minhas playlists até hoje.

2009
1 - Them Crooked Vultures -Them Crooked Vultures
2 - Alice in Chains - Black gives way to blues
3 - Mastodon - Crack the Skye

2009 foi uma grande safra! Além desses três ótimos álbuns, ainda houveram outros que não paro de ouvir nunca, como o Blue Record do Baroness e o Baby Darling Doll Face Honey do Band of Skulls (que só conheci em anos seguintes).

2010
1 - Robert Plant - Band of Joy 
2 - Ozzy - Scream 
3 - Massive Attack - Heligoland

Eu nem lembrava desse álbum do Ozzy! Hoje trocaria fácil o Scream pelo debut do Ghost dentre os preferidos de 2010.

2011
1 - Black Keys - El Camino
2 - Foo Fighters -  Wasting Light
3 - Seasick Steve - You can't teach an old dog new tricks

Os três são ótimos cds e ainda adoro e ouço muito a todos, mas se fizesse a lista hoje, não poderia faltar o incrível Head Down do Rival Sons.

As listas dos dois últimos anos você pode ver aqui e aqui.  Na lista de 2012, hoje, eu deixaria o grande Locked Down do Dr John (que eu só ouvi em 2013) em segundo, empurrando o do Mark Lanegan para terceiro, mas trazendo o do Graveyard em quarto (este foi um álbum que só foi crescendo com o tempo). Amo esses quatro cds!
Já a de 2013 se mantém intacta. Por enquanto!

E você, mudou muito seus gostos durante os 10 últimos anos?