sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Meus filmes preferidos de ficção científica do século XXI (até agora)

Outro dia apareceu na minha TL uma lista de sei-lá-quantos melhores filmes de ficção científica do século XXI até agora. Acabei procurando por outras, e mais outras e mais outras, principalmente para ver se tinha algum que eu ainda não tinha visto (e tinha um ou dois).
Aí pensei: por quê não fazer a minha própria, não é mesmo?
Então fiz. Considerei distopia como Sci-Fi, mas filme de super-herói, não (com uma certa exceção, que nem sei se é exceção mesmo).
Enfim, aí vão meus trinta filmes preferidos do gênero no século XXI até agora.  E tenho um feeling de que quando vir A Chegada ele vai acabar achando seu lugar aí nos primeiros lugares da lista..
Lá vai:

1Mad Max: Fury Road (2015) 
2Predestination (2014)
3Looper (2012)
4Gravity (2013)
5Ex Machina (2015)
6Wall-E (2008) 
7Moon (2009)
8Guardians of the Galaxy (2014) 
9Attack The Block (2011)
10Children Of Men (2006) 
11Star Trek (2009)
12Rise Of The Planet Of The Apes (2011)
13Edge Of Tomorrow (2014)
14District 9 (2009)
15Star Wars: The Force Awakens (2015)
16V For Vendetta (2005)
17Eternal Sunshine Of The Spotless Mind (2004)
18The Martian (2015)
19Pacific Rim (2013)
20The Rover (2014)
21Hunger Games Catching Fire (2013)
22Dredd (2012)
23Donnie Darko (2001)
24Safety Not Guaranteed (2012)
25The Lobster (2015)
26Coherence (2014) 
27Interstellar (2013)
28Solaris (2002)
29Under The Skin (2013)
30The Mist (2007)

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Um filme por ano


Já que eu fiz uma lista "um disco por ano", porque não uma de "um filme por ano", não é mesmo?
Houve anos em que sofri muito para escolher apenas um (como, por exemplo, 1984, com Exterminador do Futuro, Templo da Perdição e Caça-Fantasmas), enquanto em outros o melhor já vinha direto na minha cabeça. 
Enfim, aí vão, usando como critério apenas meu gosto pessoal mesmo, meus filmes preferidos de cada ano, de 1979 até hoje.

79 - Alien
80 - Império Contra-Ataca
81 - Caçadores da Arca Perdida
82 - O Enigma de Outro Mundo
83 - Retorno de Jedi
84 - Os Caça-Fantasmas
85 - De Volta para o Futuro
86 - Alien 2
87 - Robocop
88 - Um Príncipe em Nova York
89 - Indiana Jones e a Última Cruzada
90 - Vingador do Futuro
91 - Exterminador do Futuro 2
92 - Drácula de Bram Stocker
93 - Feitiço do Tempo
94 - Pulp Fiction
95 - Os 12 Macacos
96 - Trainspotting
97 - Homens de Preto
98 - Cidade das Sombras
99 - Matrix
00 - Amnésia
01 - Senhor dos Anéis: Sociedade do Anel
02 - Solaris
03 - Kill Bill 1
04 - Kill Bill 2
05 - V de Vingança 
06 - Labirinto do Fauno
07 - Onde os fracos não tem vez
08 - Batman: O Cavaleiro das Trevas
09 - Lunar
10 - Scott Pilgrim contra o Mundo
11 - Os Homens que não amavam as mulheres
12 - Looper
13 - Gravidade
14 - Guardiões da Galáxia
15 - Mad Max - Fury Road

Obviamente devo ter cometido injustiças e esquecido de alguns grandes filmes, fazer o quê.
Este ano já vi muita coisa legal, mas como ainda tem muito filme que estou aguardando ansiosamente, por enquanto nem vou opinar.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Um disco por ano

Inspirado pelas listas "Melhores Discos de Todos os Tempos" que o Collectors Room tem publicado, resolvi fazer uma lista com O melhor álbum de cada ano. Como existe música desde sempre, determinei que o começo da lista seria no ano em que nasci.
Para ficar claro, não estou colocando aqui o meu disco preferido na época (até porque, não tinha como eu ter esse tipo de preferencias com 2 ou 3 anos de idade, hehe), são meus preferidos de cada ano hoje.
Aí vão:

1979 -  AC/DC - Highway to Hell
1980 - AC/DC - Back in Black 
1981 - Ozzy Osbourne - Diary of a Madman
1982 - Michael Jackson - Thriller 
1983 - Metallica - Kill ‘Em All
1984 - Metallica - Ride the Lightning
1985 - Oingo Boingo - Dead Man’s Party
1986 - Iron Maiden - Somewhere in Time
1987 - The Sisters of Mercy - Floodland
1988 - Metallica - … And Justice for All
1989 - Faith No More - The Real Thing
1990 - Alice in Chains - Facelift
1991 - Metallica - Metallica
1992 - Alice in Chains - Dirt
1993 - Sepultura - Chaos A.D.
1994 - Kyuss - Welcome to Sky Valley
1995 - White Zombie - Astro Creep:2000
1996 - Marilyn Manson - Antichrist Superstar
1997 - Faith no More - Album of the Year
1998 - Cradle of Filth - Cruelty and the Beast
1999 - Red Hot Chilli Peppers - Californication
2000 - Queens of the Stone Age - Rated R
2001 - Rammstein - Mutter 
2002 - Queens of the Stone Age - Songs for the Deaf
2003 - Placebo - Sleeping with Ghosts
2004 - Death from Above 1979 - You're a Woman, I'm a Machine
2005 - System of a Down - Mezmerize
2006 - The Raconteurs - Broken Boy Soldiers
2007 - Interpol - Our Love to Admire
2008 - The Black Keys - Attack & Release 
2009 - Mastodon - Crack the Skye
2010 - Ghost - Opus Eponimous
2011 - The Black Keys - El Camino
2012 - Rival Sons - Head Down
2013 - Ben Harper & Charlie Musselwhite - Get Up!
2014 - Robert Plant -  lullaby and... The Ceaseless Roar
2015 - Baroness - Purple

Enquanto em alguns anos foi bem difícil me decidir entre alguns discos, em outros a escolha já pulou na minha mente. Houve ainda anos com uma "safra" ruim, em que não tem nenhum álbum que realmente esteja entre meus preferidos da vida.
Ainda falta mais de meio ano, mas por enquanto meu preferido em 2016 é o Gore do Deftones.
Quais os seus preferidos?

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Force Awakens - Versão do (se eu fosse o) diretor

Meu sonho era ser do LucasFilm Story Group e trabalhar discutindo os rumos e roteiros de Star Wars o dia todo.
Como eu disse antes, o Despertar da Força por mais legal que seja (e é), tem vários problemas de roteiro, principalmente no terceiro ato. Agora que já revi em casa mais uma vez, lá vou eu tentar "conserta-lo", colocando aqui as sugestões que eu daria caso fosse do grupo de roteiristas.

Peguei o roteiro simplificado do filme (e dou créditos à Wikipédia por isso) e coloquei minhas alterações. O “meu” filme seria igual ao que você viu, a não ser onde eu colocar em negrito.

A long time ago, in a Galaxy far far away...

Poe Dameron, melhor piloto da Resistência, é mandado ao planeta Jakku pela Conselheira Leia [1] para obter um mapa que, acredita-se, indica a localização [2] de Luke Skywalker, o último Jedi, que está desaparecido há anos. O mapa está em posse de Lor San Tekka, um explorador da galáxia e membro da Igreja da Força. Kylo Ren, um poderoso conhecedor do Lado Negro da Força e discípulo do Supremo Lider Snoke, está tentando roubar o mapa. Quando Kylo Ren e suas tropas cercam sua vila, Lor San Tekka acha melhor enviar o "pen drive" com o mapa para "uma pessoa de sua confiança", ele então coloca o mapa no droide BB-8, dá as coordenadas e o manda para sua discípula Rey [3]. Kylo Ren mata Lor, captura Dameron e ordena o assassinato de todos no vilarejo onde ele foi encontrado. 
stormtrooper  FN-2187 fica ultrajado com a brutalidade da Primeira Ordem e deserta para ajudar Dameron, que passa a chamá-lo de Finn. Poe conta a Finn que BB-8 carrega o mapa para Luke Skywalker e por isso é imprescindível que o droid chegue à Resistência. Eles conseguem escapar do Star Destroyer  onde estão, mas seu TIE Fighter é alvejado e caem de novo em Jakku. Dameron presumidamente morre. Enquanto isso, BB-8 encontra Rey, uma jovem que sobrevive catando lixo. Na noite em que passam juntos, BB-8 conta que foi Lor San Tekka que o enviou. Rey diz que Lor é seu mentor e lhe ensinou muita coisa desde que ele chegou à Jakku. [3]
Finn encontra BB-8 com Rey no momento em que caçadores de recompensa do chefe da garota, Unkar Plutt, estão tentando rouba-la. A Primeira Ordem os localiza e os três escapam do planeta numa velha nave, a Millennium Falcon.
Nave pirata.
Na fuga com a Millennium Falcon, esta é capturada por Han Solo e Chewbacca, de quem a nave havia sido roubada há alguns anos. 
Han comanda um grupo de piratas que, após descobrirem que a Primeira Ordem está pagando uma recompensa por Rey, Finn e BB-8, fazem um motim contra seu líder e seu contra-mestre Chewbacca [4]. Os heróis liberam Rathtars pelo cargueiro e conseguem fugir dos piratas.
 Após escaparem da nave pirata na Millenium Falcon, Han pede para ver o mapa e percebe que está incompleto. Segundo ele este é um mapa que levaria ao primeiro templo jedi, onde supostamente Luke estaria. Eles então viajam em direção ao planeta Takodana para encontrar a Conselheira da Resistência e Sacerdotiza da Força Leia Organa [1], que acreditam que pode os ajudar.
Enquanto isso [5], no Sistema Hosnian, capital da Aliança Galáctica, General Maz Kanata faz um discurso perante os Senadores, dentre eles, Lando Calrissian. Maz recapitula os acontecimentos que levaram à criação da Aliança Galáctica e da Primeira Ordem: 
General Maz Kanata
"Há 32 anos, todas as células da Aliança Rebelde que lutavam contra o Império se reuniram e conseguiram destruir a Segunda Estrela da Morte e, com ela, o próprio Imperador Palpatine".
"Com a perda de seu líder, o Império se fragmentou. Muitos Moffs e Governadores locais passaram a lutar entre si pelo poder."
"A adesão à causa rebelde passou a crescer mais e mais, e os Sistemas começaram a se libertar da opressão e a formar uma nova república, a Aliança Galáctica".
"Mas o Império ainda não estava totalmente vencido, toda a frota imperial restante se organizou ao comando de um novo mestre... o Supremo Líder Snoke"
"Sob o comando de Snoke, os Imperiais se tornaram a Primeira Ordem e voltaram a atacar. Porém, três anos após a destruição da Segunda Estrela da Morte, foram derrotados na grande Batalha de Jakku".
"Após essa derrota, a Aliança e a Primeira Ordem fizeram um tratado de paz... A Primeira Ordem recebeu anistia, desde que se comprometesse a se desmilitarizar e a ocupar apenas uma região pré-determinada da Galáxia"
"A principio, a Aliança manteve postos avançados para observar a Primeira Ordem, mas com o tempo se tornou confiante demais, soberba demais... e os postos de observação na fronteira foram sendo retirados um a um, até que sobrou apenas um... A Resistência..."
"Já são quase 30 anos de paz na Galáxia, mas algo está errado... a Primeira Ordem nunca cumpriu a promessa de se desmilitarizar! E nos últimos tempos tem expandido suas fronteiras para Sistemas anteriormente neutros... além disso, tem havido muita movimentação na chamada Base Starkiller..."
Um Senador interrompe Maz:
"O que está sugerindo, General Kanata? Que devemos atacar a Primeira Ordem? Devemos iniciar uma guerra?"
Maz responde: "Não, Senador! É claro que não... Mas deveríamos nos preparar. Retornar os antigos postos de observação, deslocar parte da frota para a fronteira...".
O Senador interrompe novamente: "Maz Kanata... Que perigos a Primeira Ordem pode nos oferecer? A frota da Aliança baseada aqui no Sistema Hosnian é cerca de dez vezes maior do que a dela! E os atuais escudos planetários aguentariam ataques similares aos das antigas Estrelas da Morte".
Já fora da reunião, Maz se encontra com o Senador Lando Calrissian, que diz confiar nos instintos da general e que vai tentar fazer o possível para convencer os demais senadores e atender suas demandas.

A Millenium Falcon chega a Takodana. Han e Leia se reencontram, mas são interrompidos por C3-PO. No castelo de Leia, um antigo templo jedi, Finn e Rey descobrem que Han e Leia foram casados e que ela é irmã de Luke Skywalker.
Leia, Sacerdotisa da Força
Finn quer continuar fugindo e vai atrás de pilotos que possam o levar para a Orla Exterior. Rey teme a Primeira Ordem e pretende entregar BB-8 para a Resistência, para depois voltar para Jakku.
Rey é atraída pela Força até o porão, onde acha o sabre de luz de Luke Skywalker e tem uma visão do passado e do futuro através da Força. Leia conta sobre a Força para Rey. Diz que assim como em seu irmão, a Força é forte nela, entretanto se manifestou de forma diferente e ela se tornou uma sacerdotisa da Força e Conselheira da Resistência e não uma jedi, por isso vive naquele castelo rodeada de “fiéis”. Leia tenta entregar o sabre de Luke para Rey, dizendo que a Força é muito forte nela e ela terá um grande papel a desempenhar na luta contra o lado negro, mas a garota foge assustada. 
A Primeira Ordem ataca o castelo. Finn pega o sabre de luz com Leia que diz para o sucateiro entrega-lo para Rey. Leia usa a Força para jogar alguns Stormtroopers para o ar, abrindo caminho para Finn, que acaba usando o sabre de luz para enfrentar a capitã Phasma (que usa um bastão de Riot Control Stormtrooper. para lutar contra Finn) [6]  Finn é derrotado, mas Han o salva de ser morto por Phasma. Rey é capturada por Kylo Ren, enquanto os outros escapam da Primeira Ordem graças à chegada das naves da Resistência, liderados por Dameron, que havia sobrevivido da queda em Jakku. 
Han diz para Leia que viu o filho dos dois. Han Solo e Leia se separaram após seu filho, Ben Solo, que estava sendo treinado por Luke para ser um Jedi, ter se voltado para o Lado Negro da Força e se tornado Kylo Ren. General Maz Kanata chega e leva todos para a base da Resistência no planeta D’Qar. 
Enquanto isso, na Base Starkiller, Kylo Ren tenta torturar Rey para obter o mapa direto de sua mente, mas é impedido pela forte conexão de Rey com a Força (ao falar que a Primeira Ordem já possui parte do mapa, Kylo Ren mostra para Rey um "pendrive" - semelhante àquele que está com BB8 - onde estaria esta informação). Rey escapa usando o truque mental jedi em um stormtrooper.
A Primeira Ordem utiliza uma nova arma construída diretamente dentro de um planeta, a Starkiller, comandada pelo General Hux. A Starkiller absorve a energia de uma estrela e lança uma rajada de energia diretamente no sol do Sistema Hosnian, que instantaneamente se torna uma supernova, destruindo o Sistema Hosnian, toda a frota da Aliança e matando Lando [7]. 
Supernova destruindo Sistema Hosnian e a frota da Aliança Galáctica

Os vilões planejam destruir também D'Qar. Em reunião com a Resistência, Finn diz que poderia ajuda-los a descobrir um ponto fraco na Base Starkiller. Finn, Solo e Chewbacca são enviados para entrar na Base usando códigos de Finn e descobrir um ponto fraco, enquanto as naves da Resistência são enviadas para atacar a Base [8]. Finn, entretanto, apenas quer salvar Rey.
As naves da Resistência chegam à base Starkiller e entram em combate com a imensa força da Primeira Ordem. Poe Dameron nota que a base é muito bem armada e possuí inúmeros escudos, sendo praticamente indestrutível.

Finn e os outros confrontam a Capitã Phasma, descobrem onde fica o reator da Base e a deixam em um compactador de lixo. Finn, Han e Chewie se encontram com Rey. Os heróis percebem que há muitas torres de vigia entre o local onde estão e a entrada do reator, sendo impossível para eles chegarem até lá sem serem mortos. Finn entra em contato com Poe dizendo que precisa que o piloto libere a passagem para que eles cheguem ao reator. O piloto faz sua "trench run" para destruir armas e escudos. [8] Finn e os demais chegam ao local do reator e colocam explosivos para sabotar a arma da Starkiller. 

Han Solo vê Kylo Ren e o confronta; Kylo Ren parece hesitante sobre abandonar o Lado Negro da Força, mas acaba matando seu pai. Em um acesso de fúria, Chewbacca atira em Kylo Ren, ferindo-o seriamente no torso.
Os explosivos detonados por Chewbacca causam dano à arma da Starkiller e a Base começa a entrar em colapso. Kylo Ren, ferido, encontra Rey e Finn. Finn saca o lightsaber de Luke. Usando a Força, Kylo Ren joga Finn e Rey longe. Finn bate em uma árvore e fica desacordado. Kylo Ren tenta pegar o sabre de luz, mas é Rey que consegue atraí-lo, e eles entram em confronto. Rey chega perto de derrotá-lo, mas o chão abre-se e eles são separados. Rey usa a Força e puxa o "pendrive" do cinto de Kylo Ren para sua mão. 

A Starkiller é destruída. Kylo Ren e General Hux vão encontrar-se com Snoke, e os heróis retornam a D'Qar, onde o mapa completo é composto juntando os "pendrives" de Rey e BB8 [9]. Rey viaja com Chewbacca na Millennium Falcon para encontrar Luke Skywalker, que vive isolado com R2-D2 num planeta remoto. Ao encontrá-lo, Rey oferece-lhe o sabre de luz. 

Fim


....



Comentários do diretor:
[1] Inverti os papéis de Leia e Maz Kanata. Tudo teria acontecido bem parecido com o que foi visto no cinema, só colocando as personagens uma no lugar da outra. Assim, teríamos mais tempo de Han e Leia juntos, o sabre de Luke estaria com Leia (o que para mim faria muito mais sentido) e Leia teria evoluído como personagem ao invés de ser exatamente a mesma do Uma Nova Esperança. Aqui ela serviria mais ou menos como o Obi Wan Kenobi da história. 
[2] Acho que seria importante frisar que o mapa era referente aos templos jedis, onde provavelmente Luke estaria. Acho muito estranho o conceito "mapa para Luke Skywalker". Como Lor San Tekka era um conhecido explorador da galáxia, faria sentido ele ter esse tipo de informação.
[3] Rey conhecer Lor diminuiria a coincidência de BB-8 chegar justamente à ela. Lor, por ser conhecedor da Força, seria quem havia ensinado Rey sobre as lendas dos Jedi, além de ter dado aulas de mecânica e línguas alienígenas para a garota. Ele já estaria pensando em leva-la à Leia antes de ser morto.
[4] Han Solo líder de piratas espaciais! Não seria um desenvolvimento bem legal para o personagem? Além do que eliminaria mais uma das inúmeras coincidências do roteiro, a de que os grupos procurando por Solo chegaram à sua nave justamente no momento em que ele encontra os heróis. Acho que o motim contra ele tornaria o roteiro menos "acidentado". A cena da fuga dos heróis poderia ser exatamente a mesma, envolvendo os Rathtars. Imagine... Han Solo líder de piratas espaciais! 
[5] Outra vantagem da troca de papéis de Leia e Maz: poderíamos ter esta cena em Hosnian, onde aprenderíamos tudo o que aconteceu desde o fim do Retorno de Jedi. Tanto a nova república (que aqui chamei de Aliança Galáctica) e a Resistência, quanto a Primeira Ordem (e o próprio Supremo Líder Snoke), ficariam melhor definidos e explicados.
     [5-1] Pensando como acionista da Disney: estes três anos entre as batalhas de Endor e Jakku seriam interessantíssimos para serem explorados por alguma mídia - como desenhos animados, livros ou quadrinhos. Imagine poder contar com os personagens clássicos (Luke, Leia, Han...) em uma série animada ou coisa assim? Eu, como fã, adoraria ver isto.
      [5-2] Seria legal ter a noção de que houve paz por 30 anos. Assim toda a luta dos personagens clássicos não teria sido em vão.
[6] É um fato que Phasma foi sub-utilizada no filme. Poderia ter sido ela a lutar com Finn em Takodana!
[7] Acho que a maior reclamação dos fãs (eu, por exemplo) foi sobre a Base Starkiller. Tentei mudar um pouco seu funcionamento e sua destruição para dar uma distanciada do que já foi visto nos filmes anteriores. Coloquei Lando Calrissian no Sistema Hosnian para que a destruição do planeta tivesse mais impacto sobre os fãs.
     [7-1] Acho que o povo em Takodana deveria ter descoberto sobre a destruição de Hosnian por telões, não vendo diretamente no céu.
 [8] As naves da Resistência chegariam junto (ou até um pouco antes) do que a Millenium Falcon para atrair atenção da Primeira Ordem enquanto os heróis vão procurar por Rey. A "trench run" de Poe seria para destruir armas e escudos da Base para que Finn e os outros conseguissem chegar ao reator. Ao confrontar Phasma, os heróis descobririam que o reator só era acessível por dentro, sendo impossível de ser destruído pelas X-Wings da Resistência.
      [8-1] A escala da batalha deveria ter sido maior do que foi no filme. Onde estava todo aquele exército que se reuniu para ver o discurso de Hux? A Resistência deveria chegar com bem mais naves. E não apenas X-Wings, mas também outros modelos.
    [8-2] Também acho que não precisaria haver a destruição do planeta todo, apenas da base e seus arredores
    [8-3] O visual da Base poderia ser um pouco diferente. Ela poderia ter várias saídas para o super laser, se parecendo um pouco com Apokolips. Assim, a base poderia atirar para vários lados, além de se movimentar usando as rajadas de laser também.
[9] R2-D2 acordar do nada no fim do filme foi outra grande reclamação dos fãs. Assim, incluí essa descoberta do restante dos mapas (Kylo Ren diz para Rey que a Primeira Ordem tinha essa informação durante o filme, só teria que incluir o seu "pendrive" na história). O droid poderia simplesmente estar com Luke. E desta forma, Rey teria ainda mais importância para a Resistência, já que seria responsável por trazer esta informação.


...

Enfim, Force Awakens é um filmão. Assistindo novamente (e em sequencia à Uma Nova Esperança) vi que ele não é simplesmente um remake do Episódio IV como costumam acusar. Sim, ele tem pontos bastante similares (droid com informação importante perdido no deserto, morte de figura paterna, arma de destruição planetária, etc etc etc), mas as linhas que ligam esses pontos são bastante diferentes de tudo visto até então. Os personagens (todos excelentes) e suas relações são novas, as motivações, as cenas de ação... e o principal de tudo: o filme se justifica sendo muito divertido e trazendo inúmeras cenas (já) icônicas. Claro, houveram deslizes aqui e ali. E acho que essas propostas que fiz aqui poderiam ter deixado o filme um pouco mais redondinho... mas, de qualquer forma, a Força é forte neste Episódio VII.




sábado, 5 de março de 2016

Séries e filmes que eu gostaria de ver

A viagem na batatinha continua! Vão aí algumas séries e filmes que eu gostaria que fossem produzidas.


Séries

Buck Rogers - Minha série de ficção científica preferida é o remake de Battlestar Galáctica. Quando terminei de ver essa série já comecei a sonhar com o produtor Ronald D. Moore assumindo outro remake de um sci-fi setentista nos mesmos moldes de BSG, Buck Rogers.
Buck é um personagem bem mais antigo do que a série de 1979 (coincidentemente produzida pelo mesmo produtor da Battlestar original, Glen A. Larson), mas é esta sua versão que trazia grande potencial para ser explorado em uma série atual.
Verdade seja dita, assim como a BSG original, Buck Rogers não era grandes coisas. Ainda mais vista hoje. Muito brega, muito inocente. Mas já trazia conceitos ótimos. Se Moore conseguisse lapidar e atualizar com tanto sucesso como fez com BSG, Buck Rogers podia se tornar uma série incrível.

Duna - A saga escrita por Frank Herbert com suas intrigas palacianas, política, famílias rivais e violência, tinha tudo para ser uma excelente série. Um Game of Thrones do espaço. Ao invés de dragões, os vermes de areia, no lugar da khaleesi, Paul Muad'Dib, Fremen no lugar dos Dothraki, Atreides e Harkonen ao invés de Stark e Lannister... e por aí vai.
O filme e a mini-série que já foram feitos são horríveis, não fazem jus à grande saga que é Duna. Em uma série com temporadas de uns 10 episódios seria possível explorar de forma satisfatória toda a mitologia da história, e dependendo da audiência, poderiam adaptar todos os seis livros.

Han Solo - Obviamente torço muito para que o vindouro filme do contrabandista seja legal, mas tenho uma pulgona atrás da orelha quanto a ele. Não sei como um filme pode agregar à história do personagem. Entretanto, ele era o cara ideal para ganhar uma série. 
O universo de Solo já é bem povoado (Chewie, Jabba, Lando, Greedo, Boba Fett...) e com possibilidades infinitas de expansão.
Han traria uma visão única dentro da Galáxia. Nem imperial, nem rebelde, só um cara comum tentando sobreviver fazendo uns trambiques por lá, vendo tudo de fora. Poderíamos acompanhar suas aventuras do momento em que consegue ganhar a Millenium Falcon em diante, passando pelo inicío da sua amizade com Chewie, a Kessel Run, sua rivalidade com Boba, o abandono da carga de Jabba...
Com tantas séries que já tentaram ou tentam criar seus Han Solos genéricos (Firefly, Dark Matter, Killjoys...) porque não apostar no original? Além do fato que é até absurdo já não termos uma série live action de Star Wars uma altura dessas...
Ah, e ele tinha que ser interpretado pelo Anthony Ingruber.


Men In Black - Se tem um conceito que nasceu pronto para se tornar série é o de MIB. Sério, acho uma ideia tão óbvia que para mim o surpreendente é que ninguém tenha produzido ainda.
O primeiro filme é praticamente um grande episódio piloto de série.
É claro, teriam que achar aquele equilíbrio certo entre comédia, aventura e sci-fi do primeiro filme, mas se conseguissem fazer isso corretamente, colocando teorias da conspiração e referências nerds no meio, acho que tinha tudo para ter boa aceitação de público.


Filmes

O Fim da Eternidade - Em geral os livros de Isaac Asimov devem ser bem complicados de  serem transformados em filme. Não este. O Fim da Eternidade é uma história bem diferente sobre viagem no tempo, com bastante aventura, mistério e até um pouco de romance. Já está praticamente no ponto para ser adaptado para o cinema. Quando li o livro já até imaginei algum ator de ação com Tom Cruise ou Will Smith no papel principal.


O Cavaleiro dos Sete Reinos -  Acho que este é questão de tempo até ser produzido. Talvez até como uma trilogia. 
Os três contos sobre Sir Duncan, o Alto, escritos por George R.R. Martin se passam por volta de cem anos antes dos acontecimentos que acompanhamos em Game of Thrones e são tão elaborados e divertidos quanto, com a vantagem (para uma produção voltada ao cinema) de serem histórias mais curtas e com menos personagens.

Aposto que quando a série da HBO terminar, Dunk e Egg vão surgir.


Os Três Estigmas de Palmer Eldrich - Philip K. Dick é sem dúvida o autor de ficção científica preferido de Hollywood. Já são inúmeras adaptações de seus contos e livros, sendo as mais famosas (e melhores) Blade Runner, Total Recall e Minority Report.
Os Três Estigmas tem todos os elementos para um bom block buster. A história mistura espionagem industrial, viagens para Marte, realidade virtual e toda a complexidade filosófica comum às obras de PKD. Se eu fosse os irmãos Wachowski compraria os direitos do livro e faria deste filme minha redenção no cinema. Dessa história poderia sair um novo clássico a la Blade Runner.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Filmes preferidos em 2015

Já que fiz uma lista dos meus CDs porque não uma dos meus filmes preferidos lançados em 2015?


5. Perdido em Marte

No final de 2014 comprei o livro Perdido em Marte por causa de sua belíssima capa (e do assunto). E, para minha surpresa, este se tornou um dos meus livros preferidos da vida. Bem humorado, bem escrito e calcado em ciência real, este "naufrago em Marte" me conquistou a partir da primeira página.
Eu estava meio ressabiado sobre o filme, uma vez que seu diretor, Ridley Scott, não vinha de uma boa sequência (Prometheus, argh!), mas novamente foi surpreendido. O filme captura bem a essência da história e é uma excelente transposição de mídia.

4. Creed


Assisti em 2016, mas como o filme é de 2015, resolvi incluir na lista. Creed é para mim a melhor continuação de Rocky - Um lutador. E isso, em uma série com excelentes sequências - basicamente todas, com exceção do quinto filme - não é pouca coisa.

3. Star Wars - Force Awakens

Depois das porcarias de filme que foram os da segunda trilogia, a principal preocupação da Disney e de J.J. Abrams com certeza era devolver às pessoas o amor à franquia. E fizeram isso de forma curiosa, através de uma continuação meio remake. 

Spoilers abaixo.

O Despertar da Força é o Nova Esperança retrabalhado, contendo trechos dos episódios V, VI... e até do III. Ou seja, basicamente é um Star Wars Greatest Hits. Entretanto, J.J. e sua equipe conseguiram um resultado incrível, transformando essa colagem de situações passadas em algo novo, divertido e apaixonante.
O principal trunfo do filme foram, sem dúvida, seus personagens. Todos foram tão bem escritos e interpretados que acho até difícil apontar destaques, mas gostaria de falar um pouco sobre o Kylo Ren. Sabendo que era impossível criar um vilão mais icônico do que Darth Vader, os produtores seguiram um caminho interessante, o de mostrar um vilão em formação, imperfeito. Kylo tenta se parecer com Vader, mas ainda é imaturo e ansioso, como Anakin era no passado. Ao contrário de Vader que só tem sua máscara removida ao fim do VI, quando tem sua humanidade restaurada, Kylo que ainda não foi totalmente dominado pelo lado negro, aparece em muitos momentos sem máscara. E sua cena de entrega final ao lado negro não poderia ser melhor. Impactante, bem escrita e dirigida, remete à vários momentos da saga ao mesmo tempo: Vader matando Obi Wan, sua figura paterna, no IV; Luke contra Vader no V; e Luke contra Vader no VI, quando, ao contrário de Kylo, Luke não mata seu pai e se torna um jedi. Além do mais, de que outra forma os produtores fariam os espectadores odiarem e temerem um vilão a não ser fazendo ele matar um dos personagens mais amados da franquia? Sem dúvida a melhor decisão do filme.
Além disso, o humor e a aventura foram na medida certa. O tom do filme não poderia ser melhor e remete justamente aos clássicos. 
Infelizmente, o roteiro tomou uns atalhos desnecessários. O mais óbvio é a Estrela da Morte 3, ou Base Starkiller. Ok, entendo a necessidade de mostrar a Primeira Ordem como algo a se temer tanto quanto o Império e retornar o Status Quo da história a mais ou menos como estava no IV... mas não dava pra ser um pouquinho mais criativo? E poxa, serio que tão rápido descobriram como destruir a base? E tinha que ser DE NOVO da mesma forma? Esse detalhe me incomodou demais.
Mas enfim, O Despertar da Força tem muitos problemas de roteiro, mas possuí personagens tão fortes e cenas tão divertidas, que já nasceu um novo filme clássico da saga.

2. Ex Machina

Uma das melhores ficções científicas que vi em muito tempo. Inteligente e muito bem escrito, esse é para mim um dos grandes filmes sobre inteligência artificial já feitos. 
Além do texto incrivelmente profundo, todos os aspectos do filme são impecáveis. Direção, direção de arte, efeitos especiais, atuação, trilha sonora... tudo funciona absolutamente bem. Um pequeno filme perfeito.


1. Mad Max - Fury Road

E será que tem alguém no mundo que não amou esse filme?
Sempre achei que seria um bom filme, nunca imaginaria que seria tanto! Fury Road não só retomou uma franquia como atropelou os filmes antigos e se tornou um marco para os filmes de ação.
Além da insanidade da ação, filmada em sua maioria com efeitos práticos e com uma fotografia sempre maravilhosa, Fury Road traz um roteiro enxuto, porém poderoso. Apesar de praticamente não ter diálogos o filme consegue contar uma história maior do que parece, a princípio. 
George Miller foi inteligente ao usar imagens, ao invés de palavras, para contar uma história sobre empoderamento feminino em meio à um filme de perseguição de carros, e criou tantos quadros belíssimos e icônicos que o filme é uma obra de arte dentro de um blockbuster.
Não tinha como ser diferente, Fury Road é de longe o meu filme preferido de 2015.

Outros destaques: Jogos Vorazes: A Esperança parte 2, Missão Impossível: Nação Secreta, Divertida Mente, What we do in the shadows, It Follows, Kingsman.

Melhores filmes de outros anos que assisti pela primeira vez em 2015: O Predestinado (2014), Coherence (2013).



quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

2015 não teve top 10

Não sei se já estou ficando velho rabugento, mas neste ano não teve nenhum álbum que eu realmente tenha amado. Não como em anos anteriores, pelo menos. Claro que curti muitas músicas novas, mas não teve nenhum CD que tenha de fato explodido minha cabeça.
Enfim, abaixo vai meu TOP 5 (sem ordem) dos CDs lançados em 2015.

 Ghost - Meliora

O problema aqui foi o alto nível que me acostumei com os álbuns anteriores do Ghost.
Meliora tem algumas músicas excelentes como  From the Pinnacle to the Pit e Deus in Absentia, mas pela primeira vez na carreira dos caras achei que algumas faixas estão lá só para encher linguiça.
Não que eu chegue a pular alguma, mas não dá para afirmar que este CD seja tão consistente quanto o Opus Eponymous ou o Infestissumam.
Porém, se na comparação consigo mesmo o Ghost fique abaixo do esperado, quando comparado com CDs de outras bandas, Meliora merece ter destaque.
 Graveyard - Innocence & Decadence

Passei mais de um mês odiando este álbum. Depois, ao ler inúmeras resenhas entusiasmadas sobre ele, resolvi dar mais uma chance.
Descobri que não era o CD todo que eu odiava, apenas suas quatro horríveis baladas. Como elas estão espalhadas pelo trabalho, acabavam comprometendo toda a minha avaliação sobre ele.
Ao eliminar essas faixas da minha playlist descobri que Innocence & Decadence é mais um excelente registro do Graveyard, que para mim é, de certa forma, o novo Motorhead (não estou dizendo que o som das bandas seja parecido, mas sim sua pegada e amor pelo rock'n'roll mais visceral).
 Marilyn Manson - The Pale Emperor

Maior surpresa da lista. Depois de 3 ou 4 álbuns horrorosos eu não esperava mais nada do Antichrist Superstar e acabei ouvindo este cd mais por inércia mesmo.
E não é que ele é bem legal? Claro, muito distante da "trilogia" Antichrist, Mechanical e Holy Wood, mas The Pale Emperor é um cd bem divertido, com ótimos momentos como "Third Day of a Seven Day Binge", "The Devil Beneath My Feet" e principalmente "The Mephistopheles of Los Angeles", provavelmente a música que mais ouvi este ano.

Puscifer - Money $hot

Outro álbum que nas duas ou três primeiras vezes que ouvi achei ruim. Só que quando percebi já estava ouvindo sem parar havia semanas.
Fora Simultaneous, que é insuportável, a grande característica de Money $hot é a homogeneidade da qualidade de suas músicas. Não há nenhum destaque, porém o nível é mantido sempre alto em todas as composições (com a exceção já citada).
A pegada do CD lembra bastante o do anterior, Conditions of my Parole, de 2011, porém faltou um certo "quê" que dava um charme especial para aquele trabalho.


Baroness - Purple

Não sei porquê acontece, mas o fato é que sempre que escuto um novo álbum do Baroness, minha primeira reação é odiar.
Com Purple não foi diferente, mas na terceira ou quarta audição já me tornei fã do trabalho.
Não achei nem de perto um álbum forte como os dois anteriores, mas Purple carrega todo aquele peso e melodia característicos da banda.
Assim como o Ghost, o problema do Baroness foi o patamar elevado alcançado anteriormente.
A banda vinha em um crescente desde Red e me pareceu que pela primeira vez não conseguiu se superar.
Ainda assim, o álbum é Baroness puro. E só por isso merece destaque dentre os lançamentos do ano. De todos os álbuns que comentei aqui, acredito que esse é o que tem maior probabilidade de "crescer" com o tempo.





Outros álbuns que curti em 2015: Skills in Pills (Lindemann), Dodge and Burn (Dead Weather), Hoffnung (Lacrimosa), Zipper Down (Eagles of Death Metal).

Quais foram os seus CDs preferidos de 2015?